Prefeitura restaura muretas de proteção da ponte sobre o Rio Alcântara
A Prefeitura de São Gonçalo iniciou as obras de restauração das muretas de proteção da ponte sobre o Rio Alcântara.
O problema foi denunciado neste blog no artigo abaixo Alcântara grita por socorro e também no jornal O Dia.
O artigo aborda o descaso que o maior bairro de São Gonçalo vem sofrendo nos últimos tempos, tendo sido citados os problemas da mureta da ponte, a questão do lixo e o abandono da praça central.
Pelo menos o problema da ponte já está sendo solucionado, agora vamos aguardar a solução dos outros.
Mas assim como a prefeita já começou a refazer as muretas, boto fé que ela logo logo também dará fim as outras mazelas.
Obrigado prefeita por ter sido sensível ao problema do descaso em Alcântara!
1 comentários:
O Rio Alcântara, cuja nascente situa-se na região compreendida pelo município de Niterói, na Serra Grande, numa altitude aproximada de 150m e tem um percurso de cerca de 25 km e seus principais afluentes são os rios Colubandê, Areal e Mutondo.
O Rio Alcântara recebe grande carga orgânica de esgotos domésticos e industriais não tratados, apresentando alto grau de deterioração, sendo normalmente utilizado como “depósito de lixo” por uma significativa parcela da população não atendida pelos serviços públicos de limpeza urbana ou por outras completamente desprovidas de Educação Ambiental. Suas águas, que em outrora apresentavam excelentes níveis de balneabialidade hoje contribuem diretamente para a degradação dos manguezais e da Baía de Guanabara.
Algumas empresas instaladas em seu percurso e adjacências são responsáveis por atividades potencialmente poluidoras e estão na lista da FEEMA das 155 indústrias prioritárias para controle em toda a Baía de Guanabara, sendo que algumas dessas ligadas diretamente a políticos da região ou a empresários financiadores de suas campanhas.
Morando praticamente ao lado do Rio Alcântara observo todas as manhãs sua coloração predominante de esgoto mudar para um tom acinzentado característico de despejo industrial provavelmente contendo grande quantidade de fenol. Esse “fenômeno” repete-se ao final da tarde.
Para quem não tem o privilégio de contemplar quase que diariamente este “espetáculo” da degradação ambiental basta parar por alguns instantes na ponte da Rua Laureano Rosa (atrás da Igreja de São Pedro do Alcântara). Esta ponte está sobre o entroncamento do córrego do Vila Três com o Rio Alcântara onde podemos notar claramente as águas de esgoto do córrego se encontrando com as águas cinzentas de nosso maltratado rio.
Infelizmente, não adiante as empresas possuírem as melhores estações de tratamento se (por estarem ligadas a quem) não sofrem as devidas fiscalizações, mas isso é assunto do INEA – Instituto Estadual do Ambiente e fica para uma próxima oportunidade.
Postar um comentário